(Aquele tal do texto que eu gostaria de ter escrito. Me descreveu em detalhes.)
Estava pela manhã fazendo um devocional (Olha só que menino de oração – mentira) e esse devocional passou despercebido – apesar de ser um texto do Brennan manning, autor que eu gosto muito. Eu parei, orei e comecei a trocar ideia com Deus sobre “santidade” e todas as confusões que passam sobre esse assunto.
“Tá Julio, mas e o que o devocional tem a ver com isso”.
Bom, a primeira coisa que eu percebi foi como o texto no devocional, apesar de ser um texto forte, não falou nada comigo ou pelo menos não estava com o coração contrito para entendê-lo. E isso mexeu comigo, de verdade, sem demagogia ou apelo emocional. Foi quando parei para pensar por quanto tempo várias coisas que tantas pessoas compartilham comigo ou até mesmo que fico sabendo soam como “nada” ou “insignificantes”. O quanto eu acho que tenho o “rei na barriga” e que minhas experiências são tão “fortes” e “suficientes” para me manter de pé, que não me mantenho com o coração contrito para ouvir o compartilhar do meu próximo sobre sua vida. O desejo do Pai nesse momento sobre mim foi forte e claro – “O que vos digo na escuridão, dizei-o às claras. O que vos é dito ao ouvido, publicai-o de cima dos telhados”(Mt.10.ver.27).
“Ih agora o Julio pirou e vai arranjar desculpas bíblicas para postar experiências pessoais e dizer que é profeta de Deus”.
Previno-me desde já! Porque não é isso, na verdade eu só esqueci de que alguns pontos importantes e essenciais do ensinamento de Cristo é o de suportar meus irmãos até mesmo no ouvir e aprender com eles. De que o falar e testemunhar não é só da minha parte e sim também de ouvir aqueles que têm (e muito) o que acrescentar na minha vida. Sou alguém que falo muito e às vezes ouço muito também (estou aprendendo), porém percebo hoje que muito do que ouço não guardo e acabo por não valorizar e incentivar a coragem de muitas pessoas, as quais testemunham de Cristo de uma maneira quase “heroica” nas situações em que se encontram. São instrumentos do Espirito Santo, sem medo do julgamento ou condenação das pessoas que ”Matam o corpo, mas não podem matar a alma”(Mt.10 ver.28).
E percebi em minha pessoa falhas que antes, aos meus olhos, só existiam em outros. Percebi que santidade nada tem a ver com regras e leis – mais uma vez Deus me confirmou isso. E sim com um estado de consciência em que Deus e você estão sintonizados para buscar viver uma vida em equilíbrio - me relembrando. Onde você não fala demais ou de menos e sim o que é necessário, não ouve demais ou de menos. Principalmente, você não diminui nem aumenta o valor das pessoas ao seu redor pelos seus conceitos pré-definidos (o famoso pré-conceito) e sim busca ama-las da maneira que elas são.
“Tá Julio, grande coisa, nenhuma novidade” Pois é meu amigo se você pensou isso releia o texto. Haha.
Um grande abraço no Amor em Cristo.
Seu servo (assim espero).
Julio Cesar Perbichi – Líder Ministério OQC?
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