- Você não acredita que eu consigo fazer de novo? - perguntou ele.
- Mas claro, com certeza acredito que você consegue - respondeu o homem.
O acrobata perguntou novamente, e quando a resposta foi a mesma , ele apontou para o barril e disse:
- Tudo bem. Então entre que eu o levo para o outro lado.
O que o viajante fez? É justamente essa pergunta que temos de fazer a nós mesmo a respeito de Jesus Cristo. Nós declaramos nossa crença nele em termos em nada equívocos, até mesmo em credos finamente articulados, e depois recusamo-nos a entrar no barril? O que fazemos com respeito ao senhorio de Jesus é melhor indicação da nossa fé do que pensamos. É isso o que o mundo quer da nossa retórica, o que o homem de Deus anseia nos pastores de ovelhas - ser ousado o bastante para ser diferente, humilde o bastante para cometer erros, selvagem o bastante para arder com o fogo do amor, real o bastante para que os outros vejam o quanto somos falsos.
Que a oração de Nikos Kazantzakis erga-se dos corações num tom apaixonado de amorosa percepção:
Sou arco em tuas mãos, Senhor.
Estenda-me, para que eu não perca a utilidade.
Não me estendas além da conta, Senhor, posso quebrar,
Estende-me além da conta, Senhor - e daí se eu quebrar?
[extraído - Evangelho Maltrapilho - Brennan Manning]
1 comentários:
Caraaa
li essa história ontem, no livro que tô lendo "Quando Deus não faz sentido"; mas ali a história é com um carrinho de mão e não um barril. uahuhauhau
Mas meu, em questão de 1 dia, Deus me falou 3 vezes a mesma coisa! Fé e confiança!!!!
=)
Beijos Cah
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